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03 dicas para não entrar para as estatísticas de mortalidade de clínicas e consultórios

Empreender no Brasil é tarefa árdua, seja qual for o ramo de atividade. De acordo com o ranking Doing Business, que avalia a facilidade em fazer negócios em 190 países, o Brasil ocupa a tortuosa 124ª posição. Quando analisamos apenas os quesitos “Obtenção de Alvarás” e ” Pagamento de Impostos”, o cenário é ainda pior; 170ª e 184ª posições, respectivamente.

O setor da Saúde tem cadeira cativa neste cenário, segundo último levantamento do SEBRAE, a cada 20 clínicas e consultórios abertos no Brasil, 05 fecham as portas em até 2 anos. Percentual de mortalidade ligeiramente maior do que a média geral nacional – 23%. Isso mostra que empreender na saúde requer ainda mais preparação do que nos demais segmentos de mercado.

Mesmo com a concorrência não sendo tão elevada em muitas regiões e havendo uma ampla possibilidade de diversificação dos serviços fornecidos, ainda assim temos uma elevada taxa de mortalidade de empreendimentos na saúde. Isso ocorre porque muitas empresas fecham por falta de planejamento e gestão e não por falta de mercado.

Pensando nisso, listei 03 dicas que irão te ajudar a reduzie o risco de entrar para essa triste estatística:

1) Contrate um bom advogado e um ótimo contador

Até pouco tempo atrás, se tinha a concepção de que a advocacia e a contabilidade eram atividades não muito essenciais. O advogado era visto como a pessoa que só precisava ser consultada caso houvesse alguma situação litigiosa. Já o contador era o profissional que mandava as guias de impostos e a folha de pagamentos ao final do mês.

Porém num pais de legislação tão complexa quanto o Brasil, a contabilidade e a advocacia têm se mostrado atividades-chave. Uma boa assessoria ainda no planejamento da nova empreitada e durante a operação pode definir não só a sobrevivência do negócio, mas o sucesso dele.

2) Tenha sócios com perfis variados

Vejo com muita frequência empresas de saúde sendo estabelecidas apenas com profissionais da medicina em seu quadro societário. Não há nenhum problema nisso, desde que esses profissionais detenham conhecimento suficiente para assumir a responsabilidade pelas várias áreas que envolvem a gestão de uma clínica.

E é aí que está a questão: a maioria dos médicos carece de bons conhecimentos de gestão. Quando me refiro a gestão, falo no sentido amplo da palavra: rotinas administrativas, compras, vendas, marketing, finanças, recursos humanos. Penso que seja uma lacuna que as faculdades de medicina não conseguiram preencher. Caso você ou seus futuros sócios não tenham este perfil, sugiro fortemente que considere trazer um gestor para a sociedade.

3) Faça um plano de negócios

Imagine uma viagem de avião em que o piloto não recebeu as orientações de voo. Não se sabe qual o destino, não se sabe as condições meteorológicas, nem tampouco a quantidade de combustível disponível. Será se o avião terá combustível suficiente? Será se o piloto conseguirá identificar pra onde está indo? Parece loucura, não? Mas é exatamente isso que a maioria dos médicos faz quando vai iniciar um novo empreendimento.

Não fazer uma plano de negócios é como iniciar uma viagem sem plano de voo. As chances de faltar “combustível” são grandes, a chance de não saber para onde se está indo também. Quando planejamos nosso “voo”, a viagem sempre é mais tranquila , fica mais fácil saber onde precisaremos fazer “escalas” e onde iremos chegar. Quanto mais detalhado for o plano de negócios, maiores as chances de êxito da empreitada. 

Até mais ver! E bons voos!

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